Ninguém é melhor que ninguém
2 Comments Published by Unknown on terça-feira, fevereiro 19, 2008 at 8:29 AM.
Conta-nos uma antiga parábola que, certo dia, um alfinete e uma agulha encontraram-se numa cesta de costuras. Estando os dois desocupados, começaram a discutir, porque cada um se considerava melhor e mais importante do que o outro:
"Afinal, qual é mesmo a sua utilidade?" disse o alfinete para a agulha. "E como pensa você vencer na vida se não tem cabeça?"
"A sua crítica não tem a menor procedência" respondeu a agulha rispidamente. "Responda-me agora: de que te serve a cabeça se não tem olho? Não é mais importante poder ver?"
"Ora, e de que lhe vale seu olho se há sempre um fio impedindo a sua visão?" retrucou o alfinete.
"Pois fique sabendo que mesmo tendo um fio atravessando o meu olho, eu ainda posso fazer muito mais do que você."
Enquanto se ocupavam nessa discussão, uma senhora pegou a cesta de costura, desejando coser um pequeno rasgo no tapete.
Enfiou a agulha com linha bem resistente e se pôs a costurar o mais rápido que pôde. De repente a linha emaranhou-se, formando uma laçada que dificultou o acabamento da costura. Apressada, a mulher deu um puxão violento que rompeu o olho da agulha.
Tendo que ultimar aquele trabalho, ela amarrou a linha na cabeça do alfinete e conseguiu dar os pontos finais; mas na hora de arrematar, a cabeça do alfinete se desprendeu.
Impaciente com tudo, jogou a agulha e o alfinete na cesta e saiu resmungando.
Ambos estavam enganados: o alfinete e a agulha! Nenhum dos dois era insubstituível. Nenhum dos dois era perfeito. Nenhum dos dois era tão versátil que pudesse julgar-se com o direito de se considerar melhor do que o outro.
Considerações Finais:
Ninguém é tão completo e nem tão competente que não possa ser substituído. Ninguém é tão polivalente que se julgue com o direito de se considerar melhor do que os outros.
Existem pessoas que se mostram presunçosos e arrogantes em relação às suas habilidades, até o dia em que são superados, e só então quando se encontram empoeirados pela falta de uso descobrem quase tardiamente que não são em nada melhores do que o seu semelhante.
Se julgássemos mais susceptíveis à erros, talvez erraríamos menos.
Quando queremos provar nossa aparente capacidade, nossa nudez se torna visível, ainda que estejamos vestidos.
Somos todos iguais perante o Pai, mas ainda somos humanos.
...há meses não posto nada aqui no blog. Ultimamente não tem me sobrado tempo, nem pique.
Mas hoje senti que deveria passar por aqui, aí lendo a mensagem de uma amiga me deparei com esse texto, achei legal e resolvi colocar aqui.
Esses dias os acontecimentos no mundo do scrap tem deixado todo mundo nervoso, chateado, apreensivo...no momento em que as pessoas mais deveriam se unir, elas acabam se separando...sei lá o que é isso, o que significa esse sentimento de querer jogar o nome do compatriota na lama. Mas perai, o que é patriotismo mesmo, hein????
...bom, perai que vou ali vomitar e já volto!
"Afinal, qual é mesmo a sua utilidade?" disse o alfinete para a agulha. "E como pensa você vencer na vida se não tem cabeça?"
"A sua crítica não tem a menor procedência" respondeu a agulha rispidamente. "Responda-me agora: de que te serve a cabeça se não tem olho? Não é mais importante poder ver?"
"Ora, e de que lhe vale seu olho se há sempre um fio impedindo a sua visão?" retrucou o alfinete.
"Pois fique sabendo que mesmo tendo um fio atravessando o meu olho, eu ainda posso fazer muito mais do que você."
Enquanto se ocupavam nessa discussão, uma senhora pegou a cesta de costura, desejando coser um pequeno rasgo no tapete.
Enfiou a agulha com linha bem resistente e se pôs a costurar o mais rápido que pôde. De repente a linha emaranhou-se, formando uma laçada que dificultou o acabamento da costura. Apressada, a mulher deu um puxão violento que rompeu o olho da agulha.
Tendo que ultimar aquele trabalho, ela amarrou a linha na cabeça do alfinete e conseguiu dar os pontos finais; mas na hora de arrematar, a cabeça do alfinete se desprendeu.
Impaciente com tudo, jogou a agulha e o alfinete na cesta e saiu resmungando.
Ambos estavam enganados: o alfinete e a agulha! Nenhum dos dois era insubstituível. Nenhum dos dois era perfeito. Nenhum dos dois era tão versátil que pudesse julgar-se com o direito de se considerar melhor do que o outro.
Considerações Finais:
Ninguém é tão completo e nem tão competente que não possa ser substituído. Ninguém é tão polivalente que se julgue com o direito de se considerar melhor do que os outros.
Existem pessoas que se mostram presunçosos e arrogantes em relação às suas habilidades, até o dia em que são superados, e só então quando se encontram empoeirados pela falta de uso descobrem quase tardiamente que não são em nada melhores do que o seu semelhante.
Se julgássemos mais susceptíveis à erros, talvez erraríamos menos.
Quando queremos provar nossa aparente capacidade, nossa nudez se torna visível, ainda que estejamos vestidos.
Somos todos iguais perante o Pai, mas ainda somos humanos.
...há meses não posto nada aqui no blog. Ultimamente não tem me sobrado tempo, nem pique.
Mas hoje senti que deveria passar por aqui, aí lendo a mensagem de uma amiga me deparei com esse texto, achei legal e resolvi colocar aqui.
Esses dias os acontecimentos no mundo do scrap tem deixado todo mundo nervoso, chateado, apreensivo...no momento em que as pessoas mais deveriam se unir, elas acabam se separando...sei lá o que é isso, o que significa esse sentimento de querer jogar o nome do compatriota na lama. Mas perai, o que é patriotismo mesmo, hein????
...bom, perai que vou ali vomitar e já volto!
fiotaaaaa, já vomitou???? Eu tô vomitando desde ontem...rs
bjooo
NUoooosssa amei o texto, bem a cara de tudo o que esta acontecendo mesmo!!!
Que as pessoas se iluminem e parem com essa hipocrisia toda ne!!!
bjkss